terça-feira, 24 de novembro de 2009
A nova língua negra
Estava eu a sonhar com um novo lugar
Eis que surgiu a língua negra
para todos poderem desfilar
de que regras não tem lá!
Deu vida ao estar
Às crianças brincar
na rua a língua negra está
Uma felicidade só!
De uma comunidade depauperada
agora vens com dó de passar
na língua negra.
Um menino excitado quebrou a regra
Caiu de mãos na saliva da língua
Queimou os dedos mas não deixou de sorrir
A população se orgulha, e vê o político mentir!
Dizer que está alí para uma moradia melhor.
Tantos anos se passaram, e agora a língua se mostra
De buracos era feita a rua toda exposta
Dos antigos que sonhavam
Hoje sentem se realizados
Mas eu vejo a Rua começando a ter seus calos!
Pois não me calo, em dizer que o trabalho
Era para ser feito antes, quem sabe o político
Fosse mais tolerante.
E o povo menos ignorante,
Para acreditar que a língua o fará ganhar
E pensar melhor em quem votar
E ver que a língua é apenas o seu dever
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Da Casa
havia ali uma pessoa
dentro da sala a vida
dali de um a ida a toa
dentro do quarto a cama
E lembro dela na noite clama
O amor nos comodos
e o incomodo era só a hora
Que outrora nos chamava
e na cozinha via seus cachos
de cachos que não eram de uva
Mas vermelhos como morango
e de afrodisíaco e delirante são
seus beijos , na cozinha com desejo
O som do quarto nos chamava
e a noite reinava, o dia quase
aflorava beijos e desejos, na escada
subindo e rolando nos amando
na sacada!
O dia se fez e a tez da manhã
ainda vejo seu sutiã, na beirada
da cama, acordei e ví
Ela assim partir, da casa que
poderia ser nossa. Eis aqui o fim
Da Bossa, nossa vida nova.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Vejo me!
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Acredite é Verdade!
Acredite! Pois eles existem!
E tendem sempre a aparecer para nos ver
Assim que queremos entender
As fadas estão sumindo
O amor desaparecendo e todos os seres
Vendo. Acredite! A esperança está
Indo e para nós o ódio vindo
A Terra desaparecerá
O rancor reinará. Os gnomos
E os seres sumirão, assim
Como as florestas onde elas estão,
A magia às vezes está no ar, mas nossa
Crença fará com que ela desapareça
Lindas fadas e seres cantantes
Que um dia reinaram, hoje
Pedem que acreditemos, pois para que
Eles vivam em um mundo de paz
Que entendemos como florestas
A saudade reinará das mágicas e das canções
Da flauta do fauno, que tocava os
Corações, nostalgia da magia que era a festa
Hoje com o vinho rolando os anões abrem a
Brecha, amanhã acordo e vejo que o sonho
Foi bom ainda sinto o som!
Quando me levanto quase entro em pranto
Pois abro a janela e nela?
A SELVA DE PEDRA.