domingo, 21 de fevereiro de 2010

Dias estranhos


É foi - se mas alguns dias estranhos, mas esse é diferente, as pessoas são vistas alegrementes.
homem se veste de mulher, mulher se veste de homem, não há motivos para chorar, mas tem sempre um ser que chora. Ah, se é pelo amor perdido, vale até chorar!
Estranhas pessoas indo sem direção, pessoas se amontuando em plena multidão, calor, suor, amor; Tudo por um dia melhor. Ouve - se aquele som, tremenda batucada, que deixa a molecada louca, um olhar lá na morena com dedo na boca, rebolando sem parar, a galera a babar. O som é forte, tamborim, cuíca, repique, surdo. Mas que dia é esse ? Parece mágico, todos dançam, todos ficam a bailar. Já dizia a música "... Tanto riso, quanta alegria...".
O dia parece estranho não acaba nunca... De manhã tem festa e a noite também, de manhã é folião e a noite é beberrão. AH! o flerte, hum! O olhar a morena ainda a sambar, o tal do bloco a passar, que dia é esse ? Não foi o mesmo de ontem ? Ou ainda não acabou o dia ? Só sei que já ouvi esse som... e faz tempo, dizem por aí que é a magia que contagia.
Dança rico, dança pobre, dança bonito, mais que dança nobre. Porém há uma pessoa a ficar triste... Seu nome é Arlequim! Não fique assim, meu amigo, beba um pouco dessa magia, e vá bailar o que há de bom.
E derrepente, quem vem de lá? Estranhos seres a bailar, coloridos e ao mesmo tempo pavorosos, com a suas caras feias a sacolejar as suas bandeiras e seus guarda-sois coloridos.
É festa, disso eu sei, mas até onde se festeja? De onde e pra onde vão essas pessoas? De onde é e quando volta esse som ?
É me falaram que isso se chama FESTA, nela tem tudo que há de bom e perigoso!
É místico!
É incrível!
É esplendoroso!
Mais que tudo isso é Carnaval! E se passou, a morena sambou, quem beijou; Beijou. O Pierrot bailou, e eu observei tudo! Em silencio vi confetes e serpentina, não lancei perfume no cangote da menina. Mas fique com uma sensação ruim!
Pois, todo CARNAVAL TEM SEU FIM!