sábado, 26 de setembro de 2009

Em noites




Era uma noite quente e escura, eu estava na janela observando tudo e todos, homens que pensavam se chocolate e sentindo-se gostosos. Elas os olhavam e eu a ouvir o jazz do meu som, no meu quarto, sala e cozinha. Luz fraca reina e o som é baixo, mas audível.
Ponho-me na sacada ninguém me vê, eu olho todos. Eis que surge uma menina a parece me olhar, nossa que olhar! Pego o óculos, uso o binóculo. Sinto me vigiado. Ela é pequena! Mas que olhar é esse? Fixo penetrante, instigante me bate uma vontade de amar. Suspiro! Mas por quê? É só um olhar.
Meu deus ela está a dançar e eu a observar. O som se torna provocante, e ela está sentada na minha estante, como ela veio? Já sei pelo som. Ela existe? Vou lá ver! “oi” diz ela e eu respondo:
- Boa noite! E ela segue falando:
-melhor agora quer ver?
- Sim!
De repente a luz fica diminuí o som provoca ela me toca, sinto me queimar. Ela me derruba no meu sofá coloco a mão em seu seio, sinto o cheiro da flor, pego um copo e pergunto bebe o que? Na tentativa de entender o porquê ao me tocar ela fica a me queimar.
Nessa hora ela responde!
- eu bebo você e tomo até a ultima gota, agora fique calmo, pois estou com muita sede.
Sinto me possuído ela me derruba de novo em meu sofá vejo a noite aflorar, menina morena violão que toco clave que vejo seus lábios carnudos. A noite não tem fim. Queria todas as noites assim!
Ela me toca, com seus lábios grossos em meu phalo intumescido, me provoca, me invoca gritando mais e mais e me queima. Eu quero sentir o doce do fogo meu quarto em chamas mais e mais, nos amando um em cima do outros como animais. Quebro o seu juízo, quebro a minha cama e ela me clama, em um instante o fogo vira latente a noite ardia na gente como um líquido a escorrer em meu corpo do seu para o meu.
Acordo! Ela não está lá fico a me indagar foi um sonho? Penso, mas que belo sonho não me esqueço do seu seio e o seu sorriso. A cama quebrada e queimada, não foi um sonho. Porém como encontra – la, não sei seu nome, olha - la, toca – la de novo?
Levanto frito um ovo, ponho no pão. Tomo café no meu quarto chalé. Saio a busco e vejo a sua foto manchete nacional. Ela a dançar um espetáculo a apresentar
Fui lá assistir, ela me fitou e começou a se inibir. Inicio se a apresentação, não se porque, mas disparou o coração e a noite huuuum! A noite surgia fui embora soube seu nome “Bella” nossa que saudades dela.
Volto na sacada olho pela escada e ela surge, sorrindo e me beija de novo, ela me queima, juro que pego fogo, morro, mas sinto-me feliz.
Só que do nada, do nada mesmo vejo a infelicidade, pois ela nunca foi ela nunca esteve nunca foi. Sinto-me pra lá, sinto a cicatriz a eterna cicatriz da escolha que fiz
Queria mesmo que ela não aparecesse em um sonho, para que eu pudesse e se ela quisesse e nessa noite que eu ficasse sozinho, e dizer que é doce realidade.

Um comentário:

Unknown disse...

meu comentario nunca será o suficiente pra descrever o que senti quando li...