terça-feira, 7 de abril de 2009

No Fim de tudo



Para que nos matarmos se no fim de tudo vamos morrer mesmo?
Para que odiar se no fim de tudo somos iguais perante a morte?
E para que, não contribuir, dividir, e somar se somos quase irmãos?
Não sou uma pessoa totalmente filantrópica, e nem quero ser glorioso ao escrever
Não sou digno das palavras, a elas eu devo respeito.

Responda- me quem puder para que amamos, quando não somos correspondidos?
Para que dizemos a frase “Eu te amo” quando na verdade isso não é sincero?
Porque não façamos por onde merecer esta frase!? Me dizem que sentimentos são para fracos, não creio, pois só um ser humano é capaz de sentir amor e ódio por coisas e pessoas, sentimentos então são para humanos!

Para que enxergar se não damos valor à beleza que é o mar e a natureza?
Para que ouvir se matamos os animais e os pássaros que cantam?
Para que gostar? Se não podemos nem ao menos conversar?
Para que se iludir? Se eu não quero me sentir só?
Para o amor! Por acreditar, por sonhar, por ainda achar que é único sonhador
E amante do prazer de chorar por quem se gosta

Por sentir a saudade, por querer o mundo melhor!
Esse é o amor, faz com que nos sinta melhor, até mesmo nesse meu exílio
A saudade me faz lembrar você e é por isso que eu ainda sonho
É por isso que ainda a quero!
Por isso tudo que tenho vontade de viver
Por ainda sonhar e gostar de você
No fim de tudo somos iguais!

Eu com meu sonho de amante
E você tentando ser uma bailarina dançante!
Eu o pintor desajeitado e você bailarina que quero
Ao meu lado!

2 comentários:

Lelê Mafalda disse...

Você só pensa no meu dinheiro!

Liêvin Santana disse...

Eu não vc é louca mesmo!!
paz Aê...